Admiração
Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes, Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.
Nós, humanos.
ResponderExcluirHá pessoas ladinas, que sabem o que esperamos delas, e, para não nos decepcionar, tendo em vista isso apenas como parte de seus planos para conseguirem exatamente o que pretendem de nós, acabam "confirmando" as nossas expectativas.
(Os oportunistas)
Há pessoas de personalidade vulnerável, que revelam exatamente o que esperamos delas; mas são sentimentos impingidos e projetados pela nossa exigência, e não sentimentos de descobertas interiores próprias.
(Os fracos e superficiais.)
Há pessoas que não correspondem às nossas expectativas e nem fazem a mínima questão para isso acontecer.
(Os indiferentes)
Há pessoas que forçam situações somente para nos contrariar sem um motivo aparente.
(Os inimigos e os chatos)
Há pessoas que preocupam com a gente indiferentemente de nossa maneira ou comportamento, porque acham que podem nos melhorar.
(Os que nos amam)
(charles canela)