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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Escuridão da Solidão


Eis que surge em meio a escuridão teu rosto.
Era a única coisa que se via a quilomêtros de distância.
Meu coração estava em ânsia, esperando te ter comigo.
Mas no espaço entre você e o meu carinho, vinha o amor espremido.
Não sabia se iria amadurecer ou ficaria ali, estático sem te ver.
Você nem sequer sabia de minha existência.
Eu esperava por algo que me era improvável.
Mas ninguém pode duvidar do amor.
Ele que ali estava espremido, em um ato inesperado,
Cria forças se levanta e me espanta:
Acaba trazendo você até a mim.
E onde tinha apenas escuridão torna-se iluminado por nossa paixão,
Trazendo à tona toda a beleza escondida na escuridão da solidão!

Comentários

  1. quem duvida do amor, duvida da própria existencia, meu filho, pois o contrário de morte é amor

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