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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Tremor do Amor


Hoje acordei tremendo.
Tremia porque sonhei com você.
Meus tremores tinham a magnitude de um terremoto.
Mas meu terremoto era de felicidade,
Via em você minha vaidade,
Você era tudo que eu queria!
Via em você meus sonhos refletidos,
As emoções se afloravam como o dia ao nascer.
Irradiava beleza aonde quer que fosse.
Iluminava quem não tinha amor,
Embestiava aos artistas, fazia-nos feliz.
Ah tremores que me tocavam a alma.
Ouvir seu nome me fazia arrepiar.
Calafrio tomavam conta,
A tristeza fazia afronta, mas você me fortalecia,
Trazia à tona toda a alegria de ter alguém pra amar!
AH, como ter um amor que mesmo em um tremor,
Faz-lhe sentir-se bem!

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