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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Ah, Poesia!


Não sei o que seria de mim sem você!
Você é imprevisível,
Às vezes carinhosa, às vezes bruta,
Me faz sentir bem.
Muitos te acham dispensável,
Mas eu sem você não seria completo.
Você me escuta, mesmo se eu não disser nada,
Você me entende,
Mesmo se eu mesmo não me entender
Você acalenta meu choro e gargalha com meus risos.
Entende minhas irônias.
Faz-se presente em coisas simples,
Como um pôr-de-sol.
Mas principalmente:
Está comigo nos momentos de dor.
Quanto mais sofrido estou,
Mais te procuro e você me ajuda.
E por isso escrevo essas palavras,
Para que seja perpetuado no tempo
O meu prazer em ter-lhe conhecido.
Não sei o que seria da humanidade sem você:
Poesia!!!!

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