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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Alívio e Angústia

Às vezes bate aquela sensação ruim...
Sensação que te deixa cabisbaixo,
Sem ânimo, olhando ao longe com o olhar perdido.
Veem a mente as lembranças, os desejos,
A vontade de que passe logo,
A vontade de que volte o tempo.
Vem em mente seu sorriso,
Seu olhar apaixonante, sua voz que aos meus ouvidos é música.
Depois vem aos lábios o sorriso por lembrar.
Sorriso que revela a felicidade por ter vivido esses momentos.
Me perco nas lembranças de nós dois,
E toda a sensação ruim se transforma me alívio.
Alívio de todo o cansaço, alívio de todo pensar e,
Em seguida, a angústia por saber que aqueles momentos
Se tornaram raros, angústia por não ter a certeza
De que eles irão se repetir.
É nesse paradoxo que me vejo preso à você.
Preso às suas memórias, talvez até ao seu querer.
Mas reina sobre nossas cabeças a dúvida
E a vontade de que essa sensação ruim passe!

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