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Dignidade

Não sou digno que a felicidade sorria para mim. Perceba que eu disse que não sou digno e não sou merecedor. É que a felicidade é fim último de todos e todos, sem exceção a merece. Mas ser digno de felicidade é diferente. Só é digno da felicidade aquele que possui bravura. É aquele que não tem medo dos nãos e das portas fechadas. Aquele que cria as condições ou, pelo menos, tenta criar os meios de atingi-la.  A felicidade é passiva. Você quem deve ir atrás dela e não esperar que ela aconteça. A felicidade se constrói enquanto se vive, não é um estado de graça, que uma vez atingido, permanece. Ela é como a própria vida. Ela até paira por nós, mas só de fato vive àquele que escolhe os próprios caminhos.  Só é feliz quem vive. Só vive quem é feliz. Os demais, se contentam com a efêmera sensação de ser feliz, só porque, num dia de céu claro, um leve sorriso foi visto no espelho.

Puro Como a Natureza!


Era uma linda paisagem...
O vento era nossa música ambiente...
O balançar das folhas acalentava nossa alma.
O céu começava escurecer,
O fim da tarde fnalmente chegara...
caminhava beirando o lago, chutando as pedrinhas
Via os peixes indo de um lado para outro...
E continuava a caminhar na beira do lago.
Vejo uma sombra frente a minha sombra...
Sombra alongada devido ao sol baixo.
Sombra que me era familiar...
Ergui os olhos: era você!
Não esperava te ver ali, mas ansiava o encontro...
Ao te ver fiquei bobo, trêmulo, totalmente envergonhado.
Conversamos alguns minutos e quando percebi, 
Estávamos abraçados.
Me senti protegido, querido.
Quando, por fim, consegui reagir
Acabara notando que o sol se punha...
Olhamos encantados...
Aquela bola alaranjada, que até pouco tempo ofuscava os olhos,
Se ia timida e magnífica...
Aproveitando aquela magnifica paisagem
Nossas mãos se tocaram, nossos corpos se arrepiaram,
E o sol esperava, parecia nos assistir...
Murmuramos algumas palavras e então...
... Nossos lábios se tocaram... 
A bola alaranjada brilhou ainda mais. Parecia comemorar.
O céu continuava claro, mas não mais iluminado pelo sol.
A lua entrava em cena para abrilhantar nosso encontro.
Faz ela, o papel de madrinha dos belos sentimentos...
Quando dei por mim, todos nos olhavam.
Pareciam invejar aquele momento...
Dali por diante nossas vidas não foram mais as mesmas:
Estavamos agora marcados por um sentimento puro 
E natural, como o pôr-do-sol e o nascer da lua!

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