As estrelas, A Madrugada e Nós

É com o cintilar das estrelas e o brilho da lua que vem à pele o que se sente.

Aprendemos a esconder sob os poucos sorrisos as marcas dos machucados que arranharam o coração.

Trago comigo todas as memórias e todas as lembranças, na esperança de que não se repita. Mas nota-se medo em meu olhar.
Medo de que tudo aquilo que arranhou e machucou torne a acontecer. Ou simplesmente de não ser suficiente a aquela pessoa que você se pega pensando, mas não reage para dizer o que sente.

Há o medo do desconhecido e o medo do que se conheceu e não gostou.

E apesar de todo o medo, vem o frio na barriga na esperança de que tudo seja um drama passageiro. Que tenha sido uma lição e que eu a tenha aprendido, para que na próxima oportunidade eu não cometa os mesmos erros e possa ser melhor.

Cai a noite, brilham as estrelas, vem à tona as recordações e seguimos nós dois nos fazendo companhia, na tentativa de tirar do peito as cicatrizes que marcaram nossas histórias.

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