Pular para o conteúdo principal

Último Texto

Dignidade

Não sou digno que a felicidade sorria para mim. Perceba que eu disse que não sou digno e não sou merecedor. É que a felicidade é fim último de todos e todos, sem exceção a merece. Mas ser digno de felicidade é diferente. Só é digno da felicidade aquele que possui bravura. É aquele que não tem medo dos nãos e das portas fechadas. Aquele que cria as condições ou, pelo menos, tenta criar os meios de atingi-la.  A felicidade é passiva. Você quem deve ir atrás dela e não esperar que ela aconteça. A felicidade se constrói enquanto se vive, não é um estado de graça, que uma vez atingido, permanece. Ela é como a própria vida. Ela até paira por nós, mas só de fato vive àquele que escolhe os próprios caminhos.  Só é feliz quem vive. Só vive quem é feliz. Os demais, se contentam com a efêmera sensação de ser feliz, só porque, num dia de céu claro, um leve sorriso foi visto no espelho.

As estrelas, A Madrugada e Nós

É com o cintilar das estrelas e o brilho da lua que vem à pele o que se sente.

Aprendemos a esconder sob os poucos sorrisos as marcas dos machucados que arranharam o coração.

Trago comigo todas as memórias e todas as lembranças, na esperança de que não se repita. Mas nota-se medo em meu olhar.
Medo de que tudo aquilo que arranhou e machucou torne a acontecer. Ou simplesmente de não ser suficiente a aquela pessoa que você se pega pensando, mas não reage para dizer o que sente.

Há o medo do desconhecido e o medo do que se conheceu e não gostou.

E apesar de todo o medo, vem o frio na barriga na esperança de que tudo seja um drama passageiro. Que tenha sido uma lição e que eu a tenha aprendido, para que na próxima oportunidade eu não cometa os mesmos erros e possa ser melhor.

Cai a noite, brilham as estrelas, vem à tona as recordações e seguimos nós dois nos fazendo companhia, na tentativa de tirar do peito as cicatrizes que marcaram nossas histórias.

Comentários

Postagens mais visitadas