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Último Texto

Dignidade

Não sou digno que a felicidade sorria para mim. Perceba que eu disse que não sou digno e não sou merecedor. É que a felicidade é fim último de todos e todos, sem exceção a merece. Mas ser digno de felicidade é diferente. Só é digno da felicidade aquele que possui bravura. É aquele que não tem medo dos nãos e das portas fechadas. Aquele que cria as condições ou, pelo menos, tenta criar os meios de atingi-la.  A felicidade é passiva. Você quem deve ir atrás dela e não esperar que ela aconteça. A felicidade se constrói enquanto se vive, não é um estado de graça, que uma vez atingido, permanece. Ela é como a própria vida. Ela até paira por nós, mas só de fato vive àquele que escolhe os próprios caminhos.  Só é feliz quem vive. Só vive quem é feliz. Os demais, se contentam com a efêmera sensação de ser feliz, só porque, num dia de céu claro, um leve sorriso foi visto no espelho.

O Triste Fim de Um Casal

Olá, caro leitor!

Hoje apresento a vocês a incrível história de um término de relacionamento de um casal, no mínimo, peculiar - não, eles não viveram no lar da Srtª Peregrine para crianças peculiares - mas antes de chegarmos ao término, farei um apanhado geral do relacionamento.

Nosso casal... peculiar, é formado por um menino ingênuo, inteligente e nerd - embora ultimamente a definição de nerd seja nebulosa pra mim, mas as pessoas o consideram assim, portanto, seguirei o que dizem essas pessoas. Nunca havia se relacionado amorosamente com outras meninas e foi pego de surpresa quando se descobriu - ou foi descoberto - amando a dita namorada. Já a parte feminina do casal é descrita pelas pessoas como maravilhosa, linda, inteligente, brilhante, charmosa, sexy - e outros tantos elogios que ela já deve ter recebido das pessoas. Talvez vocês estejam achando exagerado essa descrição mas eu realmente ouvi todos esses elogios e sei que foram direcionados a ela. Pode ter sido feito pelo dito namorado? Pode. Mas ainda são válidos. Ela já era um pouco mais experiente, mas talvez não tivesse experimentado o romance da forma como experimentou com nosso ingênuo e nerd personagem acima descrito.

Eis que um dia ambos se encontram e a partir dali começam a criar um relacionamento, formando o que as pessoas veriam a chamar de casal feito um para o outro. Talvez de fato alguma entidade cósmica ou o destino ou qualquer coisa - vocês podem escolher o que fez isso - possa ter, de fato, feito um para o outro. As pessoas os viam felizes e eles eram de fato felizes. Foi assim durante bastante tempo, tendo compartilhado excelentes momentos juntos, extraído vários sorrisos um do outro, entre tantas outras coisas que um casal faz, não preciso ficar enumerando isso pra vocês.

Mas na vida nem tudo são flores e as coisas começaram a ficar diferentes. E tão diferente ficaram que a parte feminina desse casal percebe que as coisas não estão boas o suficiente e para não se machucarem, decide terminar.

Caro leitor, advirto que as linhas a seguir são difíceis de ler. Eu que as escrevo agora contenho as minhas lágrimas, mas confesso que é difícil. Estejam advertidos disso.

Eis que o telefone dele toca:

- Oi. Ele atende, percebendo que as coisas não estão bem.
- Oi. Responde ela.
Ela continua dizendo:
- Não quero te machucar, nem me machucar, mas precisamos terminar.
Neste momento o coração da parte masculina do relacionamento começa a disparar e o maior medo que ele tinha até então se concretiza. Depois de respirar fundo e refletir aquelas palavras, ele ouve a sua mãe o gritar ao fundo. Depois de um breve tempo ele responde:
- Espere um minuto, preciso esconder meu pão com presunto e mussarela.
- Tudo bem! Responde ela, com a voz de choro.

Após o seu retorno, a conversa se desenrola em meio ao choro e a tristeza que este momento representa à um casal. Ele com o coração partido e ainda preocupado com o pão, tenta consolar a parte feminina. Ele ainda a ama e não esperava que um término fosse acontecer, mas compreendia as razões de sua amada e deseja apenas que ela fosse feliz.

Depois de passada a sensação ruim e amenizada a tristeza da separação, ele passa a se preocupar com o enredo da série que estavam assistindo.

Caros leitores, foi bastante difícil relatar a vocês a dureza e tristeza contida nessas palavras, mas fez-se necessários para que vocês saibam que nem sempre um término significa um fim.

Comentários

  1. Foi melhor assim, ela nao te merece caro autor, se merecesse só a ideia de te perder seria inconcebível no seu mais íntimo e mínimo sobro de vida.

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