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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Gnomo, Luneta e Sonho

Havia numa casa uma criança, que como qualquer outra, vivia sonhando. Sonhava em ser jogador de futebol, em ser astronauta, em ser pirata. Sonhava em ser muitas coisas.
Vivia sempre brincando e imaginando mundos e realidades que eram completamente dela e vez em sempre, eram os melhores lugares para se estar.
Os pais do menino, embora mais velhos, embarcavam nas suas histórias e viajavam para os mais diversos lugares e reinos, enfrentavam grandes ameaças e sempre eram os heróis para seu filho.
Um dia, o pai, como bom admirador do céu noturno, comprou uma luneta para que junto com o filho, pudesse olhar o céu e inventar histórias de invasões alienígenas e amigos ET's, que os levariam para visitar todas as galáxias possíveis.

- Ei, filho! Venha olhar comigo o céu! Tá cheio de estrelas e cometas. Quem sabe a gente não encontra um ET?

- Nossa, pai! Seria demais! Já quero ir na lua e voltar, pra dizer para os meus colegas que não foram só os homens que foram na lua. Uma criança também foi.

Eles então começaram a olhar através da luneta e viram com mais clareza aquilo que viam a olho nu, quando deitados no jardim observavam o céu à olho nu.

O pai então, como bom contador de história, começa a brincar com o filho.

- Tá vendo o ET?

- Tô sim! Ele parece um gnomo!

E caíam na gargalhada.

Para o menino, não importava se eram 10 minutos ou o dia inteiro, o importante era que se sentia feliz por poder brincar de imaginar com os pais e ter boas histórias para contar aos amigos.

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