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Dignidade

Não sou digno que a felicidade sorria para mim. Perceba que eu disse que não sou digno e não sou merecedor. É que a felicidade é fim último de todos e todos, sem exceção a merece. Mas ser digno de felicidade é diferente. Só é digno da felicidade aquele que possui bravura. É aquele que não tem medo dos nãos e das portas fechadas. Aquele que cria as condições ou, pelo menos, tenta criar os meios de atingi-la.  A felicidade é passiva. Você quem deve ir atrás dela e não esperar que ela aconteça. A felicidade se constrói enquanto se vive, não é um estado de graça, que uma vez atingido, permanece. Ela é como a própria vida. Ela até paira por nós, mas só de fato vive àquele que escolhe os próprios caminhos.  Só é feliz quem vive. Só vive quem é feliz. Os demais, se contentam com a efêmera sensação de ser feliz, só porque, num dia de céu claro, um leve sorriso foi visto no espelho.

Gnomo, Luneta e Sonho

Havia numa casa uma criança, que como qualquer outra, vivia sonhando. Sonhava em ser jogador de futebol, em ser astronauta, em ser pirata. Sonhava em ser muitas coisas.
Vivia sempre brincando e imaginando mundos e realidades que eram completamente dela e vez em sempre, eram os melhores lugares para se estar.
Os pais do menino, embora mais velhos, embarcavam nas suas histórias e viajavam para os mais diversos lugares e reinos, enfrentavam grandes ameaças e sempre eram os heróis para seu filho.
Um dia, o pai, como bom admirador do céu noturno, comprou uma luneta para que junto com o filho, pudesse olhar o céu e inventar histórias de invasões alienígenas e amigos ET's, que os levariam para visitar todas as galáxias possíveis.

- Ei, filho! Venha olhar comigo o céu! Tá cheio de estrelas e cometas. Quem sabe a gente não encontra um ET?

- Nossa, pai! Seria demais! Já quero ir na lua e voltar, pra dizer para os meus colegas que não foram só os homens que foram na lua. Uma criança também foi.

Eles então começaram a olhar através da luneta e viram com mais clareza aquilo que viam a olho nu, quando deitados no jardim observavam o céu à olho nu.

O pai então, como bom contador de história, começa a brincar com o filho.

- Tá vendo o ET?

- Tô sim! Ele parece um gnomo!

E caíam na gargalhada.

Para o menino, não importava se eram 10 minutos ou o dia inteiro, o importante era que se sentia feliz por poder brincar de imaginar com os pais e ter boas histórias para contar aos amigos.

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