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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Perder Os Sentidos

Não há poesia, menina
Que me toque mais a fundo
Do que seus olhos no meu.

Não há música, menina
Que me anime mais
Do que um sorriso seu.

Não há sabores, menina
Que me saciem mais
Do que um beijo seu.

Não há fragância, menina
Que me perfume mais
Do que o cheiro seu.

Não há toque, menina
Que me arrepie mais
Do que o toque seu.

É que você, menina
Mexe com todos os sentidos.
Mexeu com a visão,
Audição, paladar, olfato e tato.

Que tal então, se a gente
Se encontrasse e pusesse
Todos a prova numa noite de
Perder os sentidos?



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