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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

O Pranto

Deixo meu pranto rolar.
Peço que junto com ele, lave todos os males.
Males da mente, males do corpo.
É que não quero que me faça mal.
E estando mal, faço mal aos outros.
É duro admitir a dor.
Mais duro conviver com ela,
E é por isso que em algumas noites eu deixo ela sair.
Meu pranto é um descanso,
Pra que minh'alma se renove e melhore
A fim de que se prepare,
Para o novo pranto que virá.

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