Neste momento eu me pego sentado em frente ao computador, sozinho e de coração partido, sentindo-me completamente incapaz de fazer alguém permanecer em minha vida. Começo a concluir que eu tenho alguma dificuldade de fazer as pessoas se sentirem como elas me fazem sentir e me perco na ilusão de que tudo vai bem porque me fazem sentir bem.
Encontrei pela primeira vez alguém que eu adorava estar e amava todos os detalhes. Alguém que eu contava os minutos pra estar por perto, pra contar sobre o meu dia, pra fazer fofoca, pra cantar e dançar, sem nem mesmo saber cantar nem dançar.
Era alguém que estando junto de mim, pela primeira vez enxerguei uma família, um futuro feliz e próspero, não porque seríamos financeiramente ricos, mas porque parecia que nunca iria faltar amor.
Mas não foi. O futuro não veio.
Agora estou aqui, sozinho, preenchendo essas linhas regadas a lágrimas, a dor e a desilusão, com um vontade terrível de correr ao encontro dela e pedir pra ficar comigo mais uma vez.
Queria ter concretizado com ela os sonhos e planos que criamos juntos, que me foram tão preciosos e me fizeram me movimentar, em busca da experiência de ser feliz com a mulher que escolhi e que me escolheu.
Foram inúmeras as vezes que a emoção me falava mais alto e sem pensar, me dava vontade de pedir:
"Casa comigo?"
Quem lê pode até imaginar que havia anos de relacionamento, mas não fez sequer 6 meses. Mas me foi tão bom e tão real, que parecia que eu a conhecia a vida toda. E me fez querer passar a vida toda com ela.
Eu olhava para o futuro e acabei esquecendo de olhar para o presente e entregar a você o que você precisava hoje. Eu estava com minha cabeça nos planos para a nossa casa, nossos bichos de estimação, nossa rotina à dois, em consertar minha vida pra te encaixar ainda mais nela.
E assim, sigo, sozinho!
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