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Dignidade

Não sou digno que a felicidade sorria para mim. Perceba que eu disse que não sou digno e não sou merecedor. É que a felicidade é fim último de todos e todos, sem exceção a merece. Mas ser digno de felicidade é diferente. Só é digno da felicidade aquele que possui bravura. É aquele que não tem medo dos nãos e das portas fechadas. Aquele que cria as condições ou, pelo menos, tenta criar os meios de atingi-la.  A felicidade é passiva. Você quem deve ir atrás dela e não esperar que ela aconteça. A felicidade se constrói enquanto se vive, não é um estado de graça, que uma vez atingido, permanece. Ela é como a própria vida. Ela até paira por nós, mas só de fato vive àquele que escolhe os próprios caminhos.  Só é feliz quem vive. Só vive quem é feliz. Os demais, se contentam com a efêmera sensação de ser feliz, só porque, num dia de céu claro, um leve sorriso foi visto no espelho.

Distâncias

Nem toda distância significa esquecimento.
Nem toda distância significa que não há sentimento.
Nem toda distância significa desprezo.
Nem toda distância significa desmantelo.

Não é por estar longe que não penso.
Não é por estar longe que não sinto.
Não é por estar longe que não aprecio.
Não é por estar longe que não me inteiro.

Algumas distâncias fazem-se necessárias,
Porque algumas proximidades,
Embora prazerosas, podem ser infelizes.
Algumas distâncias são autoimpostas,
Outras vêm até você.

Mas distância por distância,
Sempre haverá um momento que serão encurtadas,
Mesmo que apenas nas memórias.

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