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Último Texto

Dignidade

Não sou digno que a felicidade sorria para mim. Perceba que eu disse que não sou digno e não sou merecedor. É que a felicidade é fim último de todos e todos, sem exceção a merece. Mas ser digno de felicidade é diferente. Só é digno da felicidade aquele que possui bravura. É aquele que não tem medo dos nãos e das portas fechadas. Aquele que cria as condições ou, pelo menos, tenta criar os meios de atingi-la.  A felicidade é passiva. Você quem deve ir atrás dela e não esperar que ela aconteça. A felicidade se constrói enquanto se vive, não é um estado de graça, que uma vez atingido, permanece. Ela é como a própria vida. Ela até paira por nós, mas só de fato vive àquele que escolhe os próprios caminhos.  Só é feliz quem vive. Só vive quem é feliz. Os demais, se contentam com a efêmera sensação de ser feliz, só porque, num dia de céu claro, um leve sorriso foi visto no espelho.

Lisboa

Conheci Lisboa através de arte que encanta,
Mas não a Lisboa moderna, Lisboa outras tantas.
Conheci a Lisboa empoderada, raiz de um reino imponente, a Lisboa cotidiana, onde vive toda gente.

De todas as capitais mundiais, Lisboa agora é minha favorita,
Pois foi cantada com amor, numa linda melodia.
Os versos não descrevem a cidade, tampouco descreve pessoas,
Descreve um sentimento que constrói morada boa.

Mas falando em sentimento, que me desculpe Lisboa,
Mas onde você estiver é que a terra é boa.
Aqui ou acolá,
Perto ou longe, não importa,
O importante é que os caminhos sempre a tragam de volta.

Que as artes nos apresentem Madris, Parises, Romas e capitais tantas outras,
Pois se no pensamento tenho você,
Todas serão Lisboa.

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