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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Lisboa

Conheci Lisboa através de arte que encanta,
Mas não a Lisboa moderna, Lisboa outras tantas.
Conheci a Lisboa empoderada, raiz de um reino imponente, a Lisboa cotidiana, onde vive toda gente.

De todas as capitais mundiais, Lisboa agora é minha favorita,
Pois foi cantada com amor, numa linda melodia.
Os versos não descrevem a cidade, tampouco descreve pessoas,
Descreve um sentimento que constrói morada boa.

Mas falando em sentimento, que me desculpe Lisboa,
Mas onde você estiver é que a terra é boa.
Aqui ou acolá,
Perto ou longe, não importa,
O importante é que os caminhos sempre a tragam de volta.

Que as artes nos apresentem Madris, Parises, Romas e capitais tantas outras,
Pois se no pensamento tenho você,
Todas serão Lisboa.

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