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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Perdição

Me perdi nos olhos meigos e sorriso tímido.
Me perdi no ritmo melódico de sua voz.
Me perdi nos seus gostos e nos seus gestos.
Me perdi na beleza da alma que se apresenta frente as estranhezas humanas.
Me perdi na vastidão poética que se traduz em silenciosos gritos.
Me perdi na simplicidade irreverente do ritmo da fala.
Me perdi nos gestos ansiosos de quem cala o que sente.
Me perdi nas suas ideias.
Me perdi na verdadeira ilusão que é a realidade voraz que me cerca.
Cada vez que me acho em teus olhos, 
Me perco nas minhas ideias.
Imaginar a falta de tudo isso,
É minha perdição.

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