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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Apaga-se as Luzes

Se a iluminação pública se apagasse agora e todas as luzes das casas cessassem, teria eu, agora, a mais bela imagem do céu.

Vejo as estrelas menos brilhantes, em quantidade incontável. Na periferia, as estrelas mais brilhantes e no centro, uma lua crescente, metade iluminada, metade escura. Uma dualidade que encanta e tira o fôlego.

Pra onde quer que eu mire meus olhos, há estrelas. Não sei há quanto tempo eu não reparava o céu noturno. Mas a espera valeu a pena. A beleza desse céu que fito agora, me lembrou você.

O céu só não consegue competir, a sua imagem, faça lua ou faça sol, sempre será a mais bela que meus olhos já viram. A paisagem pra mim hoje só não é espetacular, pois não há a sua companhia. Consola-me a esperança de que você também esteja vendo esse céu, neste exato momento.

Este céu estaria mais fascinante se as estrelas formassem seu rosto, iluminado, além do brilho delas, pela lua que colore de prata essa minha noite clara.

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