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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Teu Mar

No mar do teu ser naufrago-me sem a mínima vontade de ser socorrido.

Por mim, posso me perder e me achar diversas vezes.

Tua água é potável e não há solidão apesar da imensidão azul que te compreende.

Deixo que o vento me leve, no tempo que for, do jeito que for, pois não há resgate que me ache e me tire desse mar.

É um mar ora calmo, ora turbulento, mas de onde muitos tiram sustento e então felizes são por viver próximo ao mar.

Perco-me, acho-me, navegando em ti.
Não me preocupo com o tempo, pois me delicio com a viagem e a paisagem e a calmaria que o mar me traz.

Perco-me em teu mar, só pra me encontrar e sem se quer dizer nada, você me cuidar.

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