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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

A Janela

Sempre que saio ao quintal, após o escurecer, me deparo com um clarão.
Clarão esse que suscita a curiosidade de saber o que se passa ali.
Quais histórias teriam esse clarão a contar?
Seriam histórias felizes, recheadas de sorrisos
Ou seriam lamentos e suspiros de alguém que, sozinho, anseia por algo ou alguém?
Às vezes o brilho da luz se apaga e vê-se uma luz mais amena e que transita,
Indícios de que há uma TV ligada.
O que passa na TV?
Uma comédia, um romance, um suspense?
Tragédia, noticiário, reality show?
Quem ali está, é feliz?
Neste clarão há um mistério.
Um mistério que cativa a mim.
E que enquanto durar, inspirará reflexões e indagações
Que me dão razão para imaginar...

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