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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Pra Quê Pudor?

Hoje eu não quero saber de pudor. Quero tomar-lhe eu meus braços e tê-la pra mim. Não, não quero possuir-te mas ter a sua companhia no prazer. Quero fazer-te gozar enquanto eu também gozo.

Quero olhar-te e num instinto selvagem e numa fúria incalculada, rasgar tuas roupas com minhas garras.

Quero atiçar-lhe a carne com um beijo no pescoço e um sussurro na orelha: "minha gostosa".

Quero me entregar a você e me entregando, quero ter-lhe entregue.

Quero o prazer do teu corpo nu esfregando-se ao meu, a respiração ofegante e o desejo insaciável de continuar assim, confinados no quarto, na sala, no banheiro, a noite inteira.

"Não para". É tudo que você conseguirá dizer e tudo o que desejaremos: não parar.

Como em uma ilha paradisíaca, quero viajar em teu corpo, conhecer tuas curvas, beijar teus seios, apertar tuas nádegas e te arrancar suspiros, enquanto eu também suspiro

Se entre nós há desejos, por que deve haver pudores?

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