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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

O Som da Rotina

    Às vezes, em meio as minhas obrigações, sempre que possível, uma trilha sonora me acompanha. Seja para me motivar em meu afazer ou estender o meu estado de ânimo, a música sempre se faz presente. É que, às vezes, o silêncio faz muito barulho e a música traz uma calma que a mente precisa para produzir ou executar meus automatismos diários.
    Tem afazeres que carecem de algum ritmo para serem mais prazerosos de serem realizados. Há aqueles que nos permitem refletir e viajar, que nos levam a diversas cidades, como Lisboa, Madri, Goiânia... cidades essas que poderiam ser destinatárias de uma carta que não diz, onde poderiam morar sonhos e ilusões em mim. Cidades que podem possuir uma noite enluarada, que te recebem com uma exclamação: "Pode se achegar!".
    Há aqueles afazeres que podem tornar o dia especial, que nos trazem a esperança de um amanhã colorido, a esperança de haver felicidade. Há situações em que eu me lembro de não ter dado a mínima bola, a princípio, mas que se tornaram, depois, o melhor da vida. São momentos que quando descritos, foram tão marcantes que sempre terão seu final com muitos pontos de exclamação!!!

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