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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

Musa Impossível

E se a gente fugisse para o mais improvável dos destinos,
Será que a gente conseguiria viver com esse desatino?
E se a gente fizesse dos filmes inspiração
Viveríamos um caso real baseado em fatos de ficção?

Queria eu poder dar-te o mundo e proteger-te de todos,
Mas mesmo que eu pudesse, se o fizesse seria eu um tolo.
E seria um tolo porque em ti há força,
Não precisas proteção, apenas de alguém que te ouça.

Óh minha formosa musa impossível,
Que fez de mim homem altivo,
Me salvou da desesperança,
Me fazendo encarar meu obstáculo intransponível.

Óh meu coração que sangra,
Sangra pelas lembranças,
Lembranças doces,
De um tempo jamais vivido.

E se fugisse eu pra longe,
Pra nunca mais me ver,
Viveríamos eu e Deus
E a saudade de você.

Óh minha princesa enclausurada,
Que se protege da besta fera,
Besta fera que sou eu.

Óh musa impossível,
Que sejas sempre amada,
Que quem a ama sempre brade,
Brade em silêncio, mas que aja
Fazendo sentir-se sempre amada.

Óh musa impossível,
Apague essas palavras,
Jogue aos cães quem as escreve
E depois de dá-lo aos cães,
Jogue os restos as brasas.



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