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Último Texto

A Casa

No alto daquele morro havia uma casa abandonada. Vozes eram ouvidas sussurrando e gemendo. Luzes brilhavam nas janelas, morcegos voavam pelos quintais e, nos jardins, borboletas-bruxas sugavam todo fonte de vida que existia nas flores. Nenhum ser humano tinha coragem de se aproximar dessa humilde casa abandonada. Às três da manhã, ouvia-se uivos sombrios e miados que pareciam vozes pedindo socorro. Ninguém sabia dizer porquê, mas aquela casa era o lar de todos os gatos pretos da região. Algumas pessoas diziam que ao redor daquela casa, mesmo durante o dia, tudo era escuro. Ela parecia ter saído de um livro de terror. Um dia, nosso aclamado herói resolveu por a prova a lenda que circulava pela cidade: de que aquela era uma casa mal assombrada. Ele não era o mais corajoso dos homens que já vivera naquela cidade, mas não se conformava de que uma simples casa era temida por toda uma população. Estava decidido: iria visitar a casa. Seus amigos, achando graça daquilo, insistiram que, já qu

O Amor e a Bebida

Eu, que sou fraco pra bebida, volta e meia me entrego ao inebriante prazer de beber uma garrafa. A leveza que esse ato me proporciona me leva a pensar nos vários "e ses..." que a vida nos oferece e a imaginar, se a física estiver correta e multiversos existirem, como estariam os meus eus que tomaram as decisões que um dia eu quis mas não tive coragem. O meu fraco pra bebida também se repete no amor. De vez em quando me entrego a inebriante decisão de amar, e no primeiro gole, invento futuros que provavelmente só existirão naquele instante. A bebida não me faz falta, mas o amor... Ah! sem ele não posso imaginar uma vida que faça sentido.

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