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Último Texto

Admiração

Admiro os poetas que escrevem, Com métricas, estrofes e rimas, Que fazem da caneta e do papel, Ferramentas de sua obra-prima. Admiro aqueles que ao lerem poesia, Respeitam a cadência, o sentimento, a melodia, Que apenas com o tom de voz, Eleva a beleza à nós. Admiro os que vivem a vida poeticamente, Que sabem com certeza o ser que são, Não são prisioneiros da mente, Quando chegada a hora, simplesmente vão. Admiro os que admitem  Que não sabem quem são, Pois se tornaram conscientes,  Da sua limitação. O que sou eu então, Se minhas rimas são bobas, Meus amores impossíveis, E se só sei o que não sou? Talvez eu seja isso: De toda uma vida, Um mero admirador.

O Amor e a Bebida

Eu, que sou fraco pra bebida, volta e meia me entrego ao inebriante prazer de beber uma garrafa. A leveza que esse ato me proporciona me leva a pensar nos vários "e ses..." que a vida nos oferece e a imaginar, se a física estiver correta e multiversos existirem, como estariam os meus eus que tomaram as decisões que um dia eu quis mas não tive coragem. O meu fraco pra bebida também se repete no amor. De vez em quando me entrego a inebriante decisão de amar, e no primeiro gole, invento futuros que provavelmente só existirão naquele instante. A bebida não me faz falta, mas o amor... Ah! sem ele não posso imaginar uma vida que faça sentido.

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